Um dos temas mais importantes discutidos dentro do desenvolvimento sustentável são as formas de energias. Nota-se a necessidade cada vez mais intensa pela busca de fontes alternativas e que não destruam os recursos do planeta. Antes de falarmos sobre umas das formas alternativas de energia, a fotovoltaica, é importante entender que as fontes de energia se dividem basicamente em energias renováveis e não renováveis. Fontes de energia não renováveis são assim chamadas quando estão presentes na natureza em quantidade limitada. Ou seja, não podem ser renovadas caso acabem os combustíveis fósseis, por exemplo. Já as energias renováveis provém de recursos que são naturalmente reabastecidos, bem como: sol, vento, chuva, biomassa, marés e energia geotérmica.
Os raios solares chegam diariamente ao planeta de forma gratuita e limpa, e são uma ótima fonte de energia renovável. Além de trazer luz e o calor necessários para o desenvolvimento da vida na terra, os raios solares são transformados em energia tanto na forma de calor quanto de eletricidade. Abaixo falaremos um pouco mais sobre a energia solar em forma de eletricidade – conhecida como Energia Fotovoltaica.
O que é Energia Fotovoltaica
Essa energia produzida diretamente a partir da luz é chamada de Fotovoltaica, o termo vem da junção das palavras foto (luz) e voltaica (volts, unidade de tensão elétrica). A célula fotovoltaica é tradicionalmente fabricada a partir de fatias super finas de silício: segundo elemento mais abundante no planeta.
A luz solar é pura energia e é composta de pequenos elementos denominados fótons. Quando os fótons atingem a célula fotovoltaica, parte deles é absorvida. No momento que a luz solar incide sobre uma célula fotovoltaica, esses fótons despertam os elétrons do material semicondutor, causando movimento e gerando eletricidade. Para que a energia produzida nas células possua características de rede elétrica – tais como frequência, conteúdo de harmônicos e forma da onda – é necessário encaminhá-la para um equipamento denominado inversor. O inversor também oferece uma função protetora que monitora a tensão e a frequência da rede. Em caso de falha da energia fornecida pela rede, ou o não cumprimento dos requisitos de qualidade de energia elétrica, ele se desliga. Quando o sistema é instalado em edificações, normalmente substitui revestimentos arquitetônicos de edificações – telhados e fachadas – ou se sobrepõe a estes. A energia gerada pode ser injetada na rede elétrica das cidades.
Diferença entre célula, módulo e painel
A célula é a unidade básica desenvolvida para realizar a conversão direta de energia solar para energia elétrica. Já o módulo é a unidade formada por um conjunto de células solares interligadas eletricamente e encapsuladas, com o objetivo de gerar eletricidade. Os painéis são um ou mais módulos fotovoltaicos interligados eletricamente, montados de modo a formar uma única estrutura.
Vantagens
Os sistemas fotovoltaicos oferecem vantagens para a rede elétrica. Um exemplo é a redução de perdas na distribuição de energia. Uma vez que a eletricidade é consumida onde é produzida, o baixo impacto ambiental na instalação e pode ser produzida mesmo em dias nublados e chuvosos. Os edifícios que fazem uso dessa tecnologia geram mais eletricidade nos momentos de maior demanda no Brasil, já que usamos mais ar-condicionado no verão, justamente quando temos maior exposição do sol. Além disto os painéis podem ser rapidamente instalados devido a sua grande modularidade, aumentando a geração de energia em uma mesma área. Além da radiação solar no Brasil ser abundante, possuímos uma das maiores reservas de silício do mundo. Por este motivo, o Brasil é um local privilegiado para uma indústria fotovoltaica.
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